Museu de Belas Artes das Astúrias / Francisco Mangado

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Oviedo, Espanha
  • Arquitetos: Francisco Mangado
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  11142
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2014
  • Fotógrafo
    Fotografias:Pedro Pegenaute
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Dynamobel, Parquets ROMAN, Plaka, Saint-Gobain, Viabizzuno, Weber, panoramah!®
  • Direção De Obra: Francisco Mangado
  • Arquitetos: Idoia Alonso, Luís Alves, Ricardo Ventura, Sergio Rio Tinto, Abraham Piñate, Hugo Pereira, André Guerreiro, Diogo Lacerda, Justo López García
  • Engenharia Estrutural: IDOM
  • Instalações E Iluminação: IDOM
  • Técnicos: Luis Pahisssa, Fernando Pahissa, Alberto López Diez, Angel Garcia Garcia
  • Construtora: SEDES S.A.
  • Cidade: Oviedo
  • País: Espanha
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Museu de Belas Artes das Astúrias / Francisco Mangado - Imagem 3 de 23
© Pedro Pegenaute

Descrição enviada pela equipe de projeto. A proposta apresentada baseia-se na consideração de todo o complexo, incluindo o futuro do Palácio de los Velarde e da Casa Oviedo-Portal. Só assim, a partir desta visão global, pode ser garantido um futuro funcional para uma instituição da importância com a qual estamos lidando.

Museu de Belas Artes das Astúrias / Francisco Mangado - Imagem 6 de 23
© Pedro Pegenaute

A partir desta ideia, o projeto é proposto como a construção de um novo volume dentro deste conjunto urbano. Em outras palavras, aceitando a seqüência de fachadas como condicionante contextual, elas adquirem, no novo projeto, uma dimensão de "tela" urbana, incontestável e aceita, dentro da qual se constrói um novo edifício que, inclusive, tem sua própria fachada. Do exterior, contempla-se uma grande construção luminosa, vítrea e cheia de reflexos, sobreposta à história urbana, criando assim uma imagem forte mas complexa para o novo Museu de Belas Artes das Astúrias.

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Planta baixa - térreo

O outro elemento fundamental para explicar a relação com o contexto é o pátio interno da quadra. A proposta transforma este pátio, por meio de passarelas de vidro, em um ponto de encontro, uma fusão dos diferentes edifícios que constituirão o complexo do Museu.

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© Pedro Pegenaute

A leitura da nova planta permite compreender a importância dos pátios, dos vazios, como configuradores do conjunto. Tanto o pátio da quadra, ao qual nos referimos anteriormente, devidamente revalorizado e incorporado à estrutura do complexo, quanto o pátio coberto do novo edifício principal - uma grande claraboia que articula e estrutura os elementos de acesso e comunicação, tornando-se um espaço de referência no complexo - configuram uma proposta que, conceitual e fisicamente, amplia o complexo existente representado pelo Palácio de los Velarde e a Casa de Oviedo-Portal.

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Corte

Se a luz é sempre importante na arquitetura, ela é especialmente significativa no caso de um museu. E não estamos nos referindo à iluminação artificial, que deve ser objeto de um projeto específico, mas a iluminação natural. O melhor que pode acontecer é que sua presença seja "primorosamente sutil". E isso foi feito recorrendo à lógica dos vazios, sejam eles a quadra ou o núcleo central, e à das claraboias que afetam diretamente as salas superiores.

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© Pedro Pegenaute

Dois elementos singulares surgem na nova construção. Por um lado, a nova fachada que se encontra atrás da histórica mantida em direção à rua e à esquina desta com a praça de Alfonso II. Mais do que uma fachada, este é um elemento de grande intensidade formal, visual e funcional. Por um lado, será a nova imagem do museu, sempre mitigada pela realidade da história. Ela conforma também a escada pública que permite o acesso a todos os níveis do museu e os espaços de dupla e tripla altura da entrada. Espaços em diálogo com as fachadas históricas na medida em que se aproximam e se afastam delas sempre no interior. Concentram-se, portanto, nesta espessa fachada, as duas épocas, permitindo uma visão oblíqua da cidade pré-existente a partir do interior.

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© Pedro Pegenaute

E, finalmente, a nova fachada com acabamento em vidro esculpido, que produz entre ela e a existente reflexos cruzados em seu interior, uma interação entre as duas fachadas, originando um espaço de grande intensidade e riqueza.

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O outro elemento singular, do ponto de vista formal, são as claraboias. Sua posição, afastada da fachada, faz com que seu impacto sobre o exterior seja visualmente reduzido, ao mesmo tempo em que proporciona ao interior uma alta qualidade.

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© Pedro Pegenaute

Publicado originalmente em 06 de maio de 2015

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Localização do Projeto

Endereço:Calle Santa ANA, 1, 33003 Oviedo, Astúrias, Espanha

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Localização aproximada, pode indicar cidade/país e não necessariamente o endereço exato.
Sobre este escritório
Cita: "Museu de Belas Artes das Astúrias / Francisco Mangado" [Fine Arts Museum of Asturias / Francisco Mangado] 11 Jun 2020. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/941310/museu-de-belas-artes-das-asturias-francisco-mangado> ISSN 0719-8906

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